2 meses de docinho de côco
2 meses de ti, minha Diana. A acrescentar aos 9 em que éramos apenas nós, já te conheço como ninguém.
Sei decifrar o motivo do teu choro, o teu olhar ensonado e até as tuas vontades. Continuas comilona, não tanto quanto dorminhoca. Já aprendeste a cuspir a água que, a tanto custo, te dou.
Derreto-me com o sorriso matinal que esboças quando me vês.
Nada te satisfaz mais que a tua Maria Pê (a fiel companheira, de noite e dia). Já vais gostando mais da Maria Sansão, graças ao cheiro que lhe deixo durante as noites em que dorme comigo. Os banhos com a Avó continuam a ser sagrados, ao ponto de chorares sempre que te tira da banheira. O maior problema é calçar-te: não gostas, nem um bocadinho, de meias. Resta-me continuar a tentar!
Descobriste, recentemente, o quão divertido pode ser uma câmara de um iPhone, ver babytv na espreguiçadeira ou dançar o fantasminha brincalhão (entre tantas outras músicas que passam no telemóvel da Avó).
És inquestionavelmente uma bebé linda, e não há quem não se derreta contigo.
Um dia gostava que lesses os meus textos e reparasses o quão fascinada sempre fui contigo.
Ao teu lado todos os côcos se tornam pouco doces, minha Diana