O início da gravidez
No dia 26 de Julho soube que ia enfrentar uma nova e tão difícil responsabilidade: ser mãe. Depois de 6 dias sem a menstruação na data prevista, uns apetites que nunca sentira (a meio da noite, imaginem!) e um enjoo que me obrigou a ir beber chá nessa manhã, fomos à farmácia e decidimos comprar um teste de gravidez. Ironia das ironias, tive de comprar outro passadas umas horas, pois a ansiedade era tanta que andei de um lado para o outro com o teste enquanto aguardava pelo resultado...Depois de ter ficado amuada com o Diogo porque foi trabalhar e não esperou por saber se as minhas suspeitas se confirmavam, olhei, ao lado da minha mãe, para o ecrã do clearbue que dizia: "Grávida". Olhei muitas vezes até conseguir acreditar, confesso. Soube, de seguida, que ainda estava de 2-3 semanas. A nossa reação foi um longo abraço e muitos risos de felicidade. Desde esse dia, em que consegui meter o meu namorado a chorar baba e ranho, amei o ser que se estava a formar dentro de mim. Foi um amor sem culpas, um amor que soube, de imediato, que nunca se ia esgotar. Estava, irremediavelmente, apaixonada para todo o sempre. Sempre quis ser mãe cedo, porém não estava nos meus planos, depois do ano duro que estava a viver, em que a minha mãe batalhava contra um cancro da mama, ter uma notícia tão feliz à qual me podia agarrar para continuar a ter força. Este blog pretende partilhar os anseios e peripécias de uma mãe com 22 anos, atualmente na reta final da gravidez.